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Onde encontrar minhas peças

Minhas esculturas em barro estão expostas no Centro de Artesanato de Pernambuco, em Recife. Um espaço que reúne grandes nomes da arte popular nordestina e valoriza a tradição artesanal da nossa cultura.

Endereço

Centro de Artesanato, Pernambuco

Perguntas Frequentes

Como são feitas suas peças?

Minhas peças são feitas com barro e dedicação.

Onde posso comprar suas obras?

Você pode comprar minhas obras no Centro de Artesanato de Pernambuco.

Qual a sua inspiração?

Minha inspiração nasceu com minha mãe, que sempre viajava para Caruaru e trazia os tradicionais bonequinhos de barro.
Com esse gesto simples e cheio de carinho, ela despertou em mim a vontade de criar meus próprios brinquedos para brincar com meus irmãos no quintal de casa.
Foi assim que nasceu minha paixão pelo barro: da inocência da infância à arte que hoje compartilho com o mundo.

Você aceita encomendas personalizadas?

Sim, aceito encomendas personalizadas com temas e formas específicas.

Quais materiais você utiliza?

Utilizo o barro retirado do Rio Ipojuca, em Caruaru, conhecido como o “ouro negro” do artesanato.
Esse barro é considerado especial pela sua qualidade e tradição, sendo a base de muitas das peças que representam a identidade cultural da nossa região.

Há quantos anos você trabalha com barro?

Trabalho com barro há mais de 35 anos, desde os 5 anos de idade, desenvolvendo minha arte.

Tem algum curso ?

Sim, em breve estaremos lançando para iniciantes

Como me inscrever nos cursos?

Envie um e-mail com título eu quero meu cruso e retornaremos.

Qual foi o momento mais marcante da sua carreira?

O grande marco da minha carreira aconteceu através da influência do meu irmão e da minha cunhada, que conheciam o neto do Mestre Vitalino.
Eles conseguiram levá-lo até a minha casa, em Paulista, e naquele encontro recebi o incentivo e a força que precisava para seguir adiante.
Foi por meio desse apoio que tirei minha carteira de artesão, deixando de ser apenas um artesão anônimo para me tornar parte oficial dessa tradição cultural.
Esse momento mudou a minha vida, pois me deu identidade, reconhecimento e coragem para continuar nesse caminho que carrego até hoje com orgulho.

Onde você começou queimando suas peças?

Na minha infância eu não conhecia a técnica da queima.
Fazia minhas peças apenas com o barro que endurecia no sol, e para dar cor eu mesmo preparava uma tinta feita de tijolo moído.
Mas essas peças não resistiam: se molhassem, acabavam derretendo. Com o passar do tempo, tive a oportunidade de conhecer o Sr. Anásio, um oleiro experiente, através de Renata e Josué, que me levaram até ele.
Comecei a fazer alguns trabalhos para o Sr. Anásio, como pequenas casinhas, e em troca ele me pagava com barro e ainda queimava minhas peças junto com as dele. Esse foi um passo muito importante na minha trajetória, pois ali comecei a aprender o verdadeiro processo do artesanato em barro e a valorizar ainda mais essa arte.